No coração do sertão nordestino, a cerâmica representa muito mais do que a simples fabricação de utensílios; ela se constitui em um verdadeiro patrimônio familiar, tecido com cuidado e afeto ao longo de muitas gerações. Em pequenos vilarejos, onde o tempo parece seguir outro ritmo, o ofício ceramista é uma herança viva, que atravessa a …
Quando o barro dança com a festa Nos vilarejos esquecidos pelo tempo, onde as estradas de terra ainda desenham caminhos entre casas de taipa e árvores antigas, há algo que resiste com firmeza ao silêncio da modernidade: a festa. Não apenas como um momento de celebração, mas como um ritual profundo de pertencimento, de lembrança …
No sertão nordestino, a cerâmica carrega mais do que a simples função de criar objetos — ela é um elo profundo entre passado e presente, entre memória e identidade. Embora existam narrativas oficiais que relatam a origem dessa arte na região, há uma vasta teia de histórias pouco conhecidas, muitas vezes esquecidas ou apagadas, que …
Quando a argila encontra a memória Na pequena vila, onde as ruas de terra ainda guardam o eco de antigas histórias, a arte de moldar o barro é muito mais do que um ofício. Ela é, na verdade, uma extensão das lendas que atravessam gerações. Cada ceramista, com suas mãos marcadas pela argila, carrega consigo …
A argila que molda histórias Há lugares onde o tempo parece descansar entre montanhas silenciosas e caminhos de terra batida, como se guardasse ali segredos antigos demais para serem ditos em voz alta. Nesse ritmo manso, onde os dias têm cheiro de forno aceso e mãos cobertas de barro, nasceu um vilarejo mineiro que, sem …